20 abril, 2012

Ressurreição 6 - Romeu Bornelli

"Pai. Quanta necessidade nós temos de Ti. Nós somos ovelhas do Teu pastoreio e como ovelhas somos seres tão frágeis, como ovelhas somos seres tão tolos, como ovelhas somos seres tão necessitados. Senhor nós colocamos as nossas vidas, a vida da tua igreja no Teu trono da graça Senhor, porque é o único lugar onde nós podemos colocá-la, pedindo ao Senhor que guarde-nos no Teu nome. O Senhor orou por nós dessa forma pedindo ao Pai que guardasse a Tua igreja no Teu nome. Fomos dados a Ti pelo Pai Senhor e sabemos que pela Tua morte, pela Tua gloriosa ressurreição, o Senhor está nos protegendo e guardando em união contigo. Sabemos que nada poderá nos separar do Teu amor, mas também Ti pedimos Senhor que na esfera da nossa experiência diária, nós possamos, verdadeiramente, experimentar uma vida triunfante. Graças a Deus que em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e desejamos que por meio de nós o Senhor manifeste a fragrância do Teu conhecimento. Senhor, apura as nossas vidas diante de Ti. Apura a nossa fé, apura as nossas convicções. Pedimos ao Senhor que trate as nossas vidas com relação ao espírito do mundo. Trate as nossas vidas com relação àquilo que não é teu e tem seduzido as nossas almas. Nós queremos ser livrados de todo tipo de cativeiro para podermos ser uma expressão clara da Tua graça, da Tua bondade, do Teu poder, do Teu ser, da Tua glória, da tua pessoa. Senhor!! São tantos tentáculos sutis que esse mundo estende sobre nós tentando nos amarrar, dá-nos discernimento espiritual Senhor, e dá-nos um espírito que reage ao que o Senhor tem falado. Não nos permita ser endurecidos pelo engano do pecado. Pedimos ao Senhor que assumamos as posições, os lugares, as convicções que o Senhor nos tem chamado para assumir, no tempo que se chama hoje. Nós intercedemos pelos irmãos que expressaram o seu encargo de que estivéssemos orando por eles. Guarde aqueles irmãos ali Senhor naquela região, prossegue ali a Tua obra. Que Satanás não alcance vantagem sobre eles, que o Testemunho do Senhor possa brilhar naquela cidade, através daquelas vidas, completa a Tua obra na vida da igreja. Nós dependemos de Ti. Cativa-nos mais para Ti. Nós Te pedimos, em nome de Jesus. Dá-nos uma vez mais o privilégio de estarmos entorno do Senhor e da Tua palavra nessa reunião. Ministra o Senhor mesmo aos nossos corações, porque queremos te ouvir, te tocar. Assiste-nos, habilita-nos, capacita-nos. Pedimos em nome de Jesus. Amém." Irmãos, nós estivemos, até a última reunião que partilhamos a palavra de Deus, traçando uma cronologia das aparições do Senhor após a ressurreição. São fatos importantes quando colocados em seqüência porque nos trazem um entendimento espiritual a respeito do impacto da ressurreição do Senhor. Nós falamos para os irmãos que esse assunto da ressurreição ele precisa ser visto, por pelo menos de dois prismas. Um seria o prisma histórico. A nossa fé, é uma fé histórica. A nossa fé é uma fé que tem raízes históricas. O nosso Senhor Jesus é o Verbo Deus Filho que se fez carne no tempo e na história e então através do ventre da virgem, aquele corpo que ali foi preparado, uma pessoa divina humana foi então gerada e essa pessoa divina humana do nosso Redentor, Ele teve uma história na terra, Ele realizou uma redenção histórica dentro da história, porque nós homens que precisávamos ser redimidos, somos do tempo e da história. Então embora, a redenção de Cristo ela tenha um espectro, um escopo, um alcance eterno, a palavra diz que o sangue de Cristo, foi conhecido, com efeito antes da fundação do mundo. 1ª Pedro cap 1 e esse mesmo sangue, segundo as palavras de João no Apocalipse, ele também, na visão de João, é visto no seu frescor eterno, depois que o tempo já não tiver mais lugar, quando esse tempo já estiver consumado, Deus tiver consumado todo o seu propósito para essa sua criação. Então João viu que no trono de Deus há um cordeiro assentado e João diz: como que tinha sido morto. Então o sangue tem aquele espectro, aquele alcance. Desde antes da fundação do mundo Ele foi conhecido porque Deus não é tomado de surpresa por nada. Deus não tinha um plano „a‟ e um plano „b‟. O plano „a‟ era se Adão não pecasse. O plano „b‟ era se Adão pecasse. Não. O nosso Deus é onisciente. Ele só tem o plano „a‟. Não tem plano „b‟. A queda estava nos decretos de Deus. Então irmão, se esse sangue foi conhecido antes da fundação do mundo, ele iria revelar que por meio do pecado, super abundaria a graça e então, esse sangue tem um espectro eterno, um significado eterno, mas nós não podemos perder de vista que esse sangue foi manifestado na história e no tempo. Então nossa fé tem raízes históricas. Isso é tão importante. Nossa fé não é essencialmente mística. Ela é essencialmente histórica. Ela se apóia em fatos históricos. Um verbo que se fez carne, um Senhor que foi à cruz, que derramou um sangue literal, que teve uma ressurreição corporal. Não mística. Não mística. Mas corporal, física a tal ponto Dele pedir aos seus discípulos: Tomé. Toque nas minhas mãos, no meu lado e veja se sou Eu! Não é uma aparição, uma visão, uma figura fantasmagórica, mas Sou Eu. O mesmo que andei entre vocês. Eu que entrei na morte. Eu que saí da morte. Então irmão, a nossa fé tem uma saída histórica, e nós fomos salvos por um homem Deus real. Quão importante é isso? Isso é o que nos dá segurança, de que nós estaremos com o Senhor como homem, reais, somos homens reais, nós não somos uma ilusão e nós estaremos diante do Senhor como homens redimidos, porque o nosso Senhor está diante do Pai como homem. Sempre esteve diante do Pai como Filho, como Deus, o eterno Deus gerado de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Esse é o filho, mas a partir do ventre de Maria ele assumiu uma natureza, não uma pessoa, mas uma natureza humana e o verbo deu personalidade a essa natureza e então aquela pessoa única é Divina e Humana. Esse nosso Senhor entrou na morte, venceu a morte, ressuscitou, está entronizado como homem. Essa é a segurança de que nós habitaremos face a face com Deus. Então irmãos, quão importante é esse assunto da ressurreição. Esse é o ponto de vista histórico que nós estamos tocando e vamos prosseguir hoje. O outro prisma, só para citar, já que eu toquei nele, seria o conteúdo teológico, o conteúdo doutrinário da ressurreição. Muito importante. Nós sabemos o que é que a ressurreição significa. É por causa da ressurreição de Cristo que nós fomos regenerados. Nós não poderíamos nascer de novo, se Cristo não tivesse ressuscitado. Quando Ele foi ferido na cruz, do seu lado saiu sangue e água; sangue fala de redenção, remissão de nossos pecados e água fala de regeneração. Ele repartiu conosco a sua vida ressurreta, mas porque Ele ressuscitou. Porque Ele ressuscitou, nós somos regenerados. Ele nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. É o que Pedro nos diz em sua epístola, cap 1:3. Então esse conteúdo doutrinário da ressurreição é muito importante. Nós precisamos saber o que é que nós temos em Cristo, porque Ele ressuscitou. E nós já tocamos em alguns aspectos desses, e não vamos voltar. Mas isso é muito importante, você acompanhar os relatos do Novo Testamento sobre ressurreição, o que é que aconteceu por causa da ressurreição. Nós fomos regenerados. Nós tivemos uma garantia de que o nosso corpo será redimido porque o Senhor ressuscitou. Nós tivemos a garantia de que nós temos uma herança eterna, reservada nos céus para nós outros que somos guardados pelo poder de Deus, que a morte não será o nosso ponto final, porque o Senhor saiu da morte, Ele venceu a morte. Nós estaremos com Ele e o veremos face a face, seremos semelhantes a Ele porque haveremos de vê-Lo como Ele é, é o que João diz na sua Epístola. Veja quanto assunto relacionado à ressurreição, no seu conteúdo dogmático, doutrinário, tão lindo, tão importante. Mas nós estamos falando, e talvez hoje seja a última vez se der tempo de abordarmos tudo, nós estamos abordando o ponto de vista histórico, já falamos do doutrinário primeiro, e dentro das questões históricas que nós abordamos, entre elas a questão da crucificação, a pedra que selou o túmulo, a guarda romana, aquela mortalha do Senhor, na reunião anterior começamos a fazer uma seqüência cronológica das aparições do Senhor Jesus depois da ressurreição. Nós ficamos duas reuniões sem tocar no assunto, e eu quero te lembrar rapidamente em três pontos em que já tocamos. Quando o Senhor ressuscitou, em primeiro lugar quando aquelas mulheres chegaram naquela manhã - e esse são os fatos históricos - cheios de conteúdo espiritual, para então aumentar a nossa visão da glória da ressurreição, então quando aquelas mulheres chegaram no domingo, antes do nascer do sol, bem pela manhã, andando ali pelo caminho em direção ao túmulo, e preocupadas, levando os aromas, para com eles embalsamarem, colocarem sobre o corpo de Jesus, mas elas estavam preocupadas, porque a pedra era um problema muito grande para elas. Era uma pedra de quase duas toneladas, e elas foram caminhando e pensando em quem lhes moveria a pedra, porque a pedra era muito grande. Os evangelhos registram isso, em mais de um deles. Então quando elas chegaram no túmulo, a pedra já estava removida, e elas tem aquela visão de um anjo assentado sobre a pedra. E aquele anjo diz a ela: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito. Vão ter com os discípulos lá na Galiléia, e lá vocês o encontrarão. Elas não viram a Jesus. O anjo até mesmo as convidou-as para que elas entrassem no túmulo e vissem aquela mortalha que eu já expliquei, vazia. Se o corpo do nosso Senhor, por algum motivo, como se diziam as sugestões naquela época, se aquele corpo tivesse realmente sido roubado, ele não poderia ser tirado, sacado de dentro daquela mortalha e aquela mortalha não ficaria intacta. Impossível. Então o anjo chamou àquelas mulheres para verem aquele sinal e falou: Olhem lá onde Ele jazia. Assim como João, já disse também aos irmãos, quando João chega lá depois de ver a mesma coisa, e registrando no seu Evangelho, ele fala assim: Abaixando-se, olhou e viu os lençóis, e quando viu, creu. Mais impressionante para João do que o túmulo aberto com a pedra removida, o que já era algo impressionante, foi aquela mortalha vazia, e aquelas mulheres também viram aquela mortalha e elas se retiraram e elas não viram o Senhor Jesus. Ele não estava ali. Elas se retiraram correndo, cheias de alegria e de temor. Correndo para cumprirem o que o anjo havia determinado a elas. Vão para a Galiléia e avise os discípulos que o Senhor vai encontrá-los lá. Elas foram apressadamente pelo caminho. Não é isso? E quando elas estavam pelo caminho, o Senhor se apresentou a elas. E Ele disse: “Salve” ou “regozijai”. Uma palavra só, disse o Senhor para aquelas mulheres, que fala tudo, sobre o significado da sua ressurreição. Ele disse para elas: Regozijai. Vocês podem se encher de júbilo. Eu saí da morte. Eu venci a morte. Regozijai. Depois, elas ali abraçam o Senhor e prosseguem o seu caminho para darem a notícia aos seus discípulos. Maria Madalena porém, permanece junto ao túmulo, chorando. De alguma maneira ela não queria se ausentar dali. Tudo o que ela tinha nessa vida era o Senhor. O Senhor havia livrado aquela mulher de sete demônios e ela permaneceu diante do túmulo chorando e o Senhor se apresenta a ela ali. Essa é a segunda aparição. E ela pensa que é o jardineiro, não reconhecendo que é o Senhor. Então Ele pergunta a ela o que ela procura e ela responde que era a Jesus, o Nazareno, que foi tirado daqui, não sei onde o colocaram. Se você sabe, fale para mim onde Ele está e eu o levarei. Ela queria até mesmo carregar o corpo do Senhor se porventura ela o encontrasse. Então, aquele que não era o jardineiro, mas era o próprio Senhor Jesus, Ele fala o nome dela. Primeiro Ele diz: Mulher, algo geral. Então ela não reconhece que era o Senhor, mas depois ela diz: Maria, o nome dela. Quando Ele fala o nome dela, ela sabe que é o Senhor. Irmãos, porque há uma história pessoal entre o Senhor e aquele que Ele redimiu. Há uma história pessoal entre o Senhor e aquele a quem ele salvou. Quando Ele fala o seu nome, você sabe que é você, porque é o Senhor quem pronuncia o seu nome. Ele conta suas estrelas e as chama pelo nome. Ele conhece os seus santos, escreveu os nossos dias no seu livro antes que um deles sequer houvesse ainda. Então quando Ele disse: Maria. Aquela voz era doce para ela. Ela reconheceu que era o Senhor. Ela então se lança aos pés do Senhor e abraça o Senhor. Ele diz: Não me detenhas porque Eu ainda não subi para o meu Pai. De novo irmão, nesse relato, nessa aparição, nesse relato da ressurreição o que Ele fala para a mulher é uma outra pregação tremenda. É uma outra lição espiritual tremenda, conseqüente da ressurreição. Ele fala assim para Maria Madalena: mulher não me detenha, porque ainda não subi para o meu Pai. Ele passou quarenta dias aparecendo diversas vezes, em várias ocasiões, a muito dos seus discípulos e em uma ocasião Ele apareceu a quinhentos irmãos, como registra 1ª Coríntios 15, de uma só vez, quinhentas pessoas, e depois é que Ele foi ascenso ao céu. Ele não tinha sido ascenso ainda. E então Ele fala para Maria Madalena: Não me detenhas porque eu ainda não subi para o meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, meus irmãos. Em João 15, o Senhor chama dos seus discípulos de amigos, dizendo que Ele não lhes chamaria mais de servos. Ele os chamaria de amigos, porque o Senhor revelou para eles, a intimidade do coração do Pai. Ele revelou para eles o que Deus era, porque Ele é Deus. Quem me vê a mim, vê o Pai. Ele disse: já não vos chamo servo, vos chamo amigo, porque tudo o que eu recebi do Pai eu vos tenho anunciado, mas Ele parou aí. De servos, aqueles discípulos foram chamados amigos. Mas agora, o Senhor dá mais um passo. Nós não podíamos ser salvos, por ser amigos do Senhor. Tem muitas pessoas hoje que são amigas do Evangelho, são amigas do Senhor Jesus mas elas vão para o inferno se não crerem Nele, porque nós não somos salvos por sermos amigos do Senhor e nem amigos do Evangelho. Nós somos salvos por cremos Nele. Então Ele disse: vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes. Eu subo para o meu Deus e vosso Deus, para o meu Pai. Sempre foi meu Pai. Sempre é meu Pai. Mas agora também é o vosso Pai. Então Ele prega o Evangelho em três frases, de uma maneira tremenda para Maria Madalena. Ele está dizendo que aquela relação, aquele abraço eterno da trindade, onde ninguém tinha acesso, ninguém, nem anjos, nem querubins, nem serafins, ninguém. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, o Deus perfeito, a tri unidade eterna, o Senhor Jesus está dizendo que por causa do que Ele fez na cruz, nós teríamos acesso não à divindade. Essa é a idéia da filosofia pagã. Essa é a idéia da maçonaria, essa é a idéia da eubiose, da teosofia. Essa é a idéia da rosa cruz, essa é a idéia do Seicho-Noie, essa é a idéia das seitas e filosofias, que o homem será divinizado, iluminado pelo conhecimento. Mas essa não é a visão bíblica. Nós somos salvos pela graça, e crescendo então na comunhão com Cristo nós somos introduzidos na comunhão com o Deus triuno, não somos divinizados, sempre seremos criaturas, mas em comunhão com a trindade eterna, por meio do Filho. Então o Senhor disse: é meu Deus e vosso Deus. Meu Pai e vosso Pai. Ele diz „meu‟, porque a relação que Ele tem com o Pai, nenhum de nós é capaz de ter, porque é uma relação de essência. Nenhum de nós tem essa relação com Deus. Apenas o Filho e o Espírito Santo. Nós temos uma relação não de essência. No Deus triuno, ninguém penetra. Nós temos uma relação de comunhão, uma unidade orgânica, espiritual, mas nunca nos tornaremos divinos. Sempre seremos criaturas redimidas, limitada. Mesmo na eternidade, conhecendo a Deus e conhecendo a Deus, numa eternidade sem fim, é claro. Sempre descobrindo mais, descobrindo mais. Porque Deus é incriado e nós somos limitados, criados e assim sermos por toda a eternidade. Então se há uma coisa que não haverá na Nova Jerusalém, é monotonia. Nós estaremos descobrindo Cristo, descobrindo Cristo de uma maneira cada vez mais rica, plena, servindo a ele e uns aos outros, amando a Ele e uns aos outros, e esse será o nosso serviço na Nova Jerusalém. Então é isso o que Ele disse para Maria, em síntese, é claro. Ele prega esse Evangelho. Meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. Então nós vimos até aí na seqüência histórica, na narrativa dos fatos. Agora gostaria de prosseguir com os irmãos, até onde o tempo permitir. Vamos seguir a cronologia. Depois que Maria reconhece que é o Senhor e ela diz Raboni, e o Senhor tem aquele momento de comunhão com ela, então alguma coisa mais acontece no relato, na seqüência cronológica. Vamos olhar o texto próximo agora para nós acompanharmos. Mateus 28. Vamos lá. Se os irmãos observarem os versículos de 8 a 10, mostra aquela primeira aparição do Senhor, àquelas mulheres que estavam indo pelo caminho, fazer o que foi recomendado a elas pelo anjo no versículo 7. Ele diz que o Senhor ressuscitou dos mortos, versículo 7 de Mateus 28. 7 Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo! 8 E, retirando-se elas apressadamente do sepulcro, tomadas de medo e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos. 9 E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse: Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. 10 Então, Jesus lhes disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à Galiléia e lá me verão. O próximo fato está narrado aí na seqüência, seqüência cronológica, essa aí mesmo. 11 ¶ E, indo elas, eis que alguns da guarda foram à cidade e contaram aos principais sacerdotes tudo o que sucedera. 12 Reunindo-se eles em conselho com os anciãos. Irmão, embora a Bíblia não relate, é praticamente inadmissível nós imaginarmos que esse conselho judaico tão significativo e importante não tenham ido lá conferir a notícia que os guardas deram. Em primeiro lugar aqueles guardas abandonaram o posto que nunca poderiam ter abandonado, porque aquela era uma ordem militar. Se eles tivessem, como escolta, deixado de guardar aquilo que lhes fora ordenado guardarem, pagariam com as suas cabeças. Mas eles saíram daquele posto porque eles não tinham que ficar lá, porque não tinha nada para eles guardarem. Eles não podiam fazer papel de tolos. O túmulo tinha sido aberto e não tinha nada naquele lugar. O corpo não estava ali. Só a mortalha vazia. Os guardas saíram apavorados dali e foram dar aquela notícia ao Sinédrio, o conselho de anciãos. „olhem. O túmulo foi aberto, não tem mais nada ali.‟ Irmão, com certeza esse conselho judaico foi conferir o assunto, porque isso aí é um assunto tremendo. Não é uma questãozinha. Então diz a palavra que eles se reuniram em conselho e quando eles atestaram o fato e viram realmente que era assim, eles não tinham outra alternativa senão subornar os guardas dando-lhes grande soma de dinheiro, é o que está escrito aí no verso 12. 13 recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos. 14 Caso isto chegue ao conhecimento do governador, nós o persuadiremos e vos poremos em segurança. Está vendo a seriedade do assunto? Eles morreriam porque deixaram o posto deles. Não tinham justificativa nenhuma, mas como o corpo do Senhor não estava lá, eles foram aos sacerdotes - não foram à Pilatos, porque se fossem a Pilatos eles poderiam pagar com a vida, embora fosse a guarda romana, eles foram aos sacerdotes. Eles foram espertos. Foram buscar a proteção dos sacerdotes, e os sacerdotes subornaram a eles e lhes deram proteção, porque o corpo realmente não estava lá. Não é? 15 Eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. Esta versão divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje. Então esse é o próprio relato dentro da ordem de acontecimento. Já compartilhei isso em outra ocasião e não precisamos voltar. O próximo passo é uma nova aparição do Senhor Jesus ressurecto, cheia de significado espiritual. Vamos a ela então e seria o nosso quinto ponto, o quinto aspecto aí nessa ordem cronológica. Lucas cap. 24. Vamos olhar este texto. No mesmo dia irmãos, todas essas aparições são no mesmo dia, domingo da ressurreição. Lucas cap. 24, vamos ler a partir do verso 13. Vamos ler vários versos aqui, os irmãos prestem atenção no texto, nas suas Bíblias. O Senhor se manifesta ainda no domingo da ressurreição, a dois discípulos no caminho de Emaús. Olha quanto significado espiritual há aqui, significado espiritual da ressurreição, nessa aparição. Lucas 24:13. 13 ¶ Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. 14 E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. A notícia da ressurreição, não é? Estavam ali chocados com o assunto, e caminhando para essa aldeia, voltando para Emaús, pois eles estavam em Jerusalém. 15 Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. 16 Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. 17 Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. 18 Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? Parece que ele está mal humorado, não é? Ele está entristecido com o assunto, não está querendo muita conversa. Então aparece essa pessoa fazendo uma pergunta dessas, e ele diz: onde é que você estava? Jerusalém inteiro sabe dessa notícia e você não sabe? Vejam que relato interessante! Eles não sabiam que era o próprio Senhor. 19 Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, 20 e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. 22 É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; 23 e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. 24 De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. 25 Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! 26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? 27 E, começando por Moisés, - a paciência do Senhor, apascentando as suas ovelhas, até as entristecidas, quem sabe mal humoradas - discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Ouviram uma pregação do Senhor ressurecto, aqueles dois discípulos, sem saber que era o Senhor. 28 Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. 29 Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. 30 E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; 31 então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. Queria que nós parássemos um pouquinho aqui, para depois continuarmos. Por que é que vocês acham que os olhos deles foram abertos quando o Senhor foi servir, assumir aquela posição de anfitrião, e foi partir o pão para servir a eles? O que é que vocês acham que eles viram? As marcas dos cravos. Eles viram as marcas dos cravos na mão do Senhor, e o próprio Senhor, partindo o pão. Quando eles reconheceram que era Jesus, o Senhor então se ausenta da presença deles. Não tinha mais necessidade que Ele ficasse ali. Ele já tinha pregado para eles desde Moisés, por todos os profetas, em todas as escrituras, mostrando o que deveria acontecer ao Cristo. Faltava só eles verem que aquele era o próprio Cristo ressurrecto. E quando eles viram, então o Senhor se ausentou deles. Essa foi a próxima aparição. Tão linda. Eles reconheceram as marcas do cravo nas mãos do Senhor, e os seus olhos foram abertos. Essa é a visão da Nova Jerusalém. Essa é a visão de João no cap. 5: o Cordeiro como tinha sido morto. Essa foi a visão de Tomé oito dias depois, no domingo seguinte, quando o Senhor se apresenta a Tomé. Ele então toca nas marcas e vê que é o Senhor. Veja a importância dessas marcas, para que eles vissem que o mesmo corpo que entrou na morte saiu da morte. O relato continua assim. 32 E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? 33 E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles. Estavam indo para casa, para Emaús, e imediatamente voltaram para Jerusalém, para dar essa notícia que o Senhor havia se revelado a eles. Achavam-se reunidos os onze, e agora tem uma expressãozinha, o único lugar em que aparece no Evangelho: e outros com eles. Possivelmente, segundo alguns estudiosos, esse versículo, achavam-se reunidos os onze, porque Judas não estava mais presente, tinha se suicidado, e outros com eles. Alguns fazem uma relação deste texto com 1ª Coríntios 15, quando Paulo, pelo Espírito Santo relata que o Senhor Jesus ressurecto apareceu de uma só vez a quinhentos irmãos. Só Paulo registra isso ali em Coríntios. Possivelmente essa ocasião tenha sido esta daqui. Quando os discípulos de Emaús voltaram para Jerusalém, encontraram os onze e outros, possivelmente esses quinhentos irmãos que Paulo registra em 1ª Coríntios. E deram então aquela notícia a eles. 34 os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Vejam só a notícia deles aos onze e esses outros. E essa então é a próxima aparição na seqüência dos fatos, na ordem cronológica que alguns estudiosos traçam. Não é fácil traçar uma ordem cronológica nesses assuntos da ressurreição, porque as menções se completam e elas são, algumas delas, obscuras quanto à cronologia. Então não é fácil traçar uma cronologia dessas aparições. É um assunto complicado, mas essa ordem que eu estou seguindo com os irmãos é a ordem que alguns seguem, a ordem dos fatos cronológicos. Então, na seqüência dos fatos, a próxima aparição é a do verso 34, só registrada por Lucas aqui. 34 os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Não é dito o que é que aconteceu nessa ocasião. Não é aquela aparição que é registrada lá em João 21, quando eles estavam no mar da Galiléia, que o Senhor aparece a sete discípulos e Pedro estava entre eles. Eles estavam pescando e Pedro pula do barco, vem nadando até a areia, e encontra aquele braseiro ali e o restaura a Pedro, a comunhão: Pedro, tu me amas? Não é? Aparição registrada em João 21: não é aquela aparição. Aquela é a sete discípulos de uma vez, e Pedro está com eles. Essa é uma anterior, e então é o único relato da Bíblia onde diz que o Senhor apareceu a Simão, mas não se fala qual o conteúdo dessa conversa. Mas, se você voltar, deixe esse texto marcado, vá lá em Marcos por favor, em Marcos 16. Quando nós compartilhamos uma vez sobre esse Evangelho, eu falei para os irmãos que o Evangelho de Marcos é o Evangelho de Pedro. É Pedro quem está por trás desse Evangelho, claramente. Isso é uma posição unânime entre os estudiosos e então, nesse Evangelho de Marcos que contém a mente de Pedro por trás dele, no cap. 16:7, nos é dito que quando esse anjo disse para as mulheres darem a notícia para os discípulos, eu já citei aqui a passagem, no verso 7 há um acréscimo aqui, que outros Evangelho não registram. No verso 7 diz assim: 7 Mas ide (o anjo dando a ordem para as mulheres), dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá o vereis, como ele vos disse. Dizei aos seus discípulos e a Pedro. Pedro então está por trás desse Evangelho, ele menciona o seu nome, que quando o anjo deu aquela ordem ele lembrou-se especialmente de Pedro. Por que? Porque Pedro tinha negado ao Senhor três vezes. Ele estava em completo desespero na sua alma. A palavra de Deus diz que quando ele negou o Senhor na última vez, na terceira, ele se retirou daquele pátio do sumo sacerdote. Quando o Senhor olhou para ele de longe, sem trocar palavras com ele, a palavra de Deus diz que quando o Senhor olhou para ele, ele saiu e chorou amargamente. Ele não mais viu o Senhor. Quando o anjo dá essa notícia, o coração de Pedro pulsa de novo. O Senhor vai se revelar particularmente a ele. Uma conversa tão particular que as escrituras não registram. Não é o assunto da restauração de Pedro ao colégio apostólico. Esse é o assunto de João 21. É quem sabe o assunto da restauração de Pedro, pessoal. O Senhor se revela a ele como o Cristo ressurrecto que o ama e que pela sua fidelidade, preservou Pedro. (Lucas 22:31 Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! 32 Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos.) „Simão, Simão. Satanás te reclamou a mim, para te peneirar, como se peneira o trigo, mas Eu roguei por ti irmão, para que a tua fé não desfaleça‟. Lembra que o Senhor falou isso para Pedro? Então, depois de ressuscitado ele se revela a Pedro, demonstrando a sua fidelidade. Ele preservou Pedro. Ele guardou Pedro, mesmo diante da sua negação. Então que registro precioso, tanto de Marcos 16:7, quanto este de Lucas 24 que nós estamos lendo, versículo 34. O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão, de uma forma pessoal. Não é? Então os dois de Emaús contaram o que lhes acontecera no caminho e como fora por eles reconhecido no partir do pão. Então, já estamos aqui na sexta aparição. O Senhor aparecendo a Pedro de uma forma pessoal e direta. Vamos à próxima na seqüência dos fatos. João cap. 20. Nós vamos ver só mais essa por hoje e na próxima reunião nós vamos prosseguir. Nós já estamos com o tempo esgotado. Só mais esse relato por hoje. João cap. 20. No mesmo dia. Todas essas aparições são no domingo, domingo da ressurreição. Nesse mesmo dia, João cap. 20, o Senhor se manifesta à tarde. Não pela manhã, mas à tarde, aos discípulos que estão trancados com medo dos judeus, Tomé não está entre eles e por isso Tomé vai esperar uma semana para ver o Senhor, ele não estava ali junto dos discípulos, não sabemos aonde que ele estava, mas ele não estava junto com os discípulos, e então ele não tem esse privilégio. Ele vai esperar uma semana para ver o Senhor no outro domingo. Depois nós vamos chegar lá em uma outra reunião. Nesse mesmo domingo à tarde, João 20 19 ¶ Ao cair da tarde daquele dia, (então é o mesmo domingo da ressurreição, à tarde) o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus (esses que estavam com medo depois, eram aqueles que iam diante de governadores do sinédrio proclamando que Ele ressuscitou dos mortos. Aqui estavam como ratinhos, acuados, mas depois eles estavam ali como leões diante do Sinédrio, das autoridades, dando aquele testemunho da ressurreição pelo poder do Espírito Santo. Então eles estavam trancados como medo dos judeus), veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! 20 E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. (primeira atitude do Senhor para com ele – mostrou-lhes as mãos e o lado, para que eles vissem que era ele mesmo e não outro) Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor. 21 Disse- lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. 22 E, havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. (não aquele Espírito que desceu no Pentecostes e constitui na igreja corpo de Cristo, mas ele puderam ter ali porque criam no Cristo ressurrecto, porque estava em união com Ele, porque eram Dele, comprados por Ele, redimidos por Ele. Eles puderam ter ali um frescor do Espírito Santo de Deus na sua relação com Jesus, aquele Espírito que testifica com o nosso espírito, que somos filhos de Deus. Então o Senhor soprou sobre eles o Espírito Santo e disse: „ Recebei „. 23 Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos. (A autoridade da igreja baseada na ressurreição do Senhor. Esse foi o domingo à tarde com os onze, depois da ressurreição. Mais uma aparição) Irmãos, além dessas aparições na ordem cronológica, existem mais quatro ou cinco e essas últimas delas que nós queremos então procurar ver todas as quatro ou cinco na outra reunião, elas são ainda mais plenas de conteúdo espiritual e inclusive, a última delas, quando o Senhor é ascenso ao céu, do monte das Oliveiras, quando os discípulos o vêem subindo fisicamente, corporalmente, a partir dali, para que ficasse claro, o testemunho do Cristo ressurrecto, e que ele seria ascenso ao Pai. Então Ele se ausenta e vai subindo aos céus aos olhos deles. Essa é uma questão ligada à ressurreição que nós vamos abordar na outra reunião, a ascensão. O Senhor foi ascenso, é claro, porque Ele ressuscitou. Então nós vamos ver o que é que a Bíblia ensina sobre a questão da ascensão. Está ligada à ressurreição. Ele foi ascenso. Ele não ressuscitou e ficou vagando entre os discípulos não, e se manifestando aqui, ali, lá, além de quarenta dias. Depois de quarenta dias, nos quais Ele apareceu em muitas ocasiões, Ele foi ascenso, porque assim era necessário, e depois nós vamos ver o porquê que ele precisava ser ascenso ao Pai. Qual a implicação, qual o significado disso e é a última aparição do Senhor, exatamente ligada à sua ascensão, lá no Monte das Oliveiras. Então essa seqüência de fatos é importante. Os irmãos vêem que cada uma delas trás um conteúdo espiritual diferente. Com Maria Madalena é diferente, com Pedro é diferente, com os discípulos de Emaús é diferente. Cada revelação do Senhor trás um conteúdo diferente. Em umas Ele diz: regozijai; em outras Ele diz: paz. Todos esses termos são frutos da ressurreição. Paulo diz que Ele ressuscitou por causa da nossa justificação e porque fomos justificados pela fé, nós temos paz com Deus. Quando ele escreve aos Filipenses, ele diz: alegrai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo: Regozijai. É porque Ele ressuscitou que nós podemos viver uma vida contente em toda e qualquer circunstância no Senhor. Então cada termo desse, cada palavra dessa é cheia de significado e depende da ressurreição do Senhor. A alegria e a paz. O Reino de Deus consiste não em comida, nem em bebida, mas em justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Duas dessas palavras o Senhor pronunciou ao discípulos depois de ressuscitado. Regozijai-vos, alegrai-vos. Paz seja convosco. Graças a Deus, pela ressurreição do Senhor Jesus. Nós estamos assentados nesse sólido alicerce. Nós somos Dele. Nós estaremos face a face com Ele. Ele já está em nós, na presença, na pessoa do Consolador que é Ele mesmo e o Pai mesmo, em nós. E nós estaremos plenamente diante Dele, porque nós pertencemos a Ele. Amém. Vamos orar. Pai, nós te agradecemos porque pela Tua glória, o Senhor ressuscitou a Cristo dentre os mortos e obrigado pela firmeza e segurança da nossa salvação em Cristo. Porque Ele ressuscitou, nós fomos ressuscitados com Ele, porque o Senhor está assentado e entronizado, nós estamos assentados contigo nos lugares celestiais. Senhor pedimos a Ti, que o Senhor mesmo, possa abrir os olhos do nosso coração, do nosso espírito, para que possamos ver com clareza Senhor, o impacto da Tua ressurreição. Não permita que os nossos olhos se distraiam de Ti Senhor, se desviem, mas dá-nos Senhor atentar para isso que é essencial, para estarmos firmemente baseados naquilo que o Senhor fez na cruz do Calvário. A Tua morte e a Tua ressurreição, nós queremos celebra-la Senhor, até que o Senhor venha, partindo o pão e bebendo o cálice. Nós pedimos que o Senhor abra mais ao nosso coração o entendimento desses assuntos Senhor e nos dê um forte, ousado e grandioso testemunho em nossos lares, do Senhor vivo e ressurrecto. Muito obrigado Senhor pela viva esperança que temos em Ti, baseada na tua ressurreição. Te agradecemos em nome de Jesus. Amém. __________________________________________________________________ Extraído de uma série de estudos com o tema "FUNDAMENTOS DA NOSSA CONFISSÃO"(Romeu Bornelli)

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