O VASO LIBERTADO
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."
(Gálatas 5:1)
Agora, nessa representação do vaso, vemos o vaso libertado. Nosso principal meio para ver quão completamente isso ocorreu é, sem dúvida, a carta do próprio Paulo aos gálatas, da qual a palavra-chave é: liberdade, "nossa liberdade em Cristo".
Já sabemos qual foi a dificuldade enfrentada. Aqueles judaizantes ainda viam a Igreja como algo semelhante ao judaísmo, com sua ordem, com sua forma, com seu sistema, com seu ritual, coisas que queriam impor a cada convertido, levando cada convertido a cumprir a rígida letra da lei.
Paulo, em sua própria experiência, por meio da revelação divinamente recebida, era completa e absolutamente contra tudo isso, por ter visto que Cristo não é um conjunto de leis e regulamentos, de ritos e formas exteriores, mas Cristo cumpriu tudo isso em Sua própria Pessoa e agora confirma espiritualmente em Seus servos o valor disso. Ele é o Altar: Deus e o homem se encontram n'Ele. Ele é o Sacrificio; n'Ele o pecado é tratado. Ele é o Sacerdote, o único mediador entre Deus e o homem. Ele é o próprio Tabernáculo, e, agora, toda a assembleia reúne-se em adoração não mais em templo algum ou em algum prédio específico, por ser obrigada a isso, mas em qualquer lugar em que Cristo seja o Centro; Ele constitui a Igreja.
A Igreja não é constituída por um rol de membros ou um prédio especial, um lugar de reunião; é ser uma com Cristo em Sua essência, o que é uma expressão da Igreja. Ele, por Sua presença nos Seus e com os Seus, é a Igreja. E logo que ultrapassamos todo o sistema, vemos que tudo deixou de ser algo exterior e se tornou um relacionamento puramente espiritual com Cristo num caminho de vida.(..)
(T.A.Sparks)
Nenhum comentário:
Postar um comentário