25 junho, 2022

Justificação, Libertação e Frutificação

Justificação, Libertação e Frutificação 

"porquanto quem morreu está justificado do pecado."
(Romanos 6:7)
"Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, Aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus."
(Romanos 7:4)

Uma versão bíblica da língua inglesa assim expressa Romanos 6:7: "For he that is dead  is freed from sin."
"Pois aquele que está morto está livre do pecado.", substituindo assim a palavra "justificado" por "livre" ou "liberto".

Conforme já aprendemos, há uma correlação harmônica com o sentido original do texto grego que pode ser visto também como um ato de libertação contínua. É como se segue: "visto que morre, está sendo liberto do pecado". (Rm 6:7) Ou seja, o tempo passado estende-se para adiante implicando em libertação daquele que creu em Cristo e persevera no caminho da cruz, pois "crer" significa "estar unido a...". Em outros termos, quem foi unido a Cristo, em sua morte e ressurreição, está justificado do pecado, está sendo liberto do poder do pecado e será liberto dos remanescentes do pecado em seu corpo pela ação e poder do Espírito Santo e da Palavra viva e eficaz. Necessariamente se relaciona "a vida" subsequente à  justificação como consequência essencial da mesma, conforme Romanos 5:18. 
"A mensagem é muito simples. Como cristãos somos chamados para uma vida de produção de frutos. Esse ideal só pode ser realizado quando estamos ligados em profunda união espiritual com Ele, que é a Fonte da Vida Eterna, Cristo, o nosso Senhor. Essa união é efetuada pelo Espírito Santo quando reconhecemos e aceitamos o fato de que fomos crucificados com Cristo. A cruz é a base. Nosso Redentor não apenas morreu por nós, nós morremos n’Ele. Essa é a nossa posição judicial perante Deus. Quando reconhecemos esse fato (Rm 6), o Espírito Santo é capaz de nos cortar da “oliveira brava e, contra a natureza, nos enxerta na boa oliveira” – Cristo. Devemos dar ao Espírito Santo liberdade no processo de poda e cooperar com Ele. O fruto do Espírito – amor, alegria, paz etc. – somente pode brotar se estivermos unidos a Cristo. À parte d’Ele não podemos fazer nada. Dar fruto não tem nada a ver com cargo eclesiástico; é uma função estritamente espiritual. “Quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto.” A humildade agora se torna algo natural. Não podemos deixar de andar como o próprio Jesus andou, sentir como Ele Se sentiu, fazer como Ele fez, pois Ele Se tornou a nossa própria vida. Não há nenhum esforço. Enxertados na videira que é Cristo, não podemos fazer de outra maneira. A nova vida em Cristo mata a velha vida do ego. A velha vida procurará se restabelecer. Satanás tentará de mil maneiras levantá-la, pois não é o pecado que está morto, somos nós que em Cristo nos consideramos mortos para o pecado; e devemos fazer isso toda vez que a velha vida quiser se reafirmar."
(F.J.Huegel)

Assim "..deixemo-nos levar para o que é perfeito..." 
(Hebreus 6:1)

                 Deus te abençoe!

                     Graça e Paz.

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