Leiamos um verso da epístola de Paulo aos Coríntios.
"Porque, a palavra da cruz é loucura para os que estão perecendo; mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus." (1 Co 1:18)
Paulo foi preciso nessa declaração. O Espírito Santo é o Espírito da realidade que nos leva ao governo de Cristo e a Cruz de Cristo é o Trono de Deus. “Dizei entre as nações: O Senhor reina...do madeiro” (Sl 96.10). "...O meu reino não é deste mundo..." (Jo 18:36a)
A palavra da cruz é o poder de Deus; a expressão, o falar, a pregação da cruz que liberta verdadeiramente. Não há vida cristã genuína à parte da cruz.
Essa pregação é desprezada e considerada loucura pelos que perecem, mas é honrada e recebida como o poder de Deus por nós que somos salvos. A cruz é o centro da salvação de Deus...Sua eficácia e seu poder tem abrangência passada, presente e futura. "Estamos sendo salvos" é a nossa grande necessidade dos efeitos libertadores da cruz sobre nós (nossa natureza pecaminosa) em nossa peregrinação neste deserto.
Se não estamos vivendo a vida que procede da cruz estamos vivendo falsamente a vida cristã... É o caminho da cruz que nos leva ao conhecimento de Deus. O Salvador deliberadamente tomou esse caminho; resolutamente marchou nesse caminho; forjou Seu caminho na imensurável humilhação da cruz. O Calvário, assim como veremos, não foi um mero incidente; não foi um mero martírio; não foi uma circunstância que pudesse ser evitada; não foi simplesmente um golpe de mestre do diabo que precisasse ser vencido. Ele foi o alvo supremo do Deus-homem; a hora mais sublime na história da deidade; a consumação do propósito remissivo de Deus; o motivo da esperança de todo ser humano. O Calvário está colocado no final do caminho ao longo do qual o Deus-homem prosseguiu no tremendo processo de negar a Si mesmo. Ele foi de tal despojamento de Si mesmo que em nossos fracos conceitos nunca poderemos entender, desde o momento da Sua encarnação; e o processo somente alcançou seu incomensurável final no solitário clamor da mais terrível desolação no Calvário. Ora, a cruz nunca nos revelará os seus santos segredos e as suas gloriosas riquezas, os seus tesouros do santo poder para a consumação da santidade cristã, a não ser que plantemos os nossos pés firmemente no caminho do autoabandono...
Por amor ao Senhor devemos abandonar tudo o que não é de acordo com a vontade de Deus, tudo o que nos amarra e tudo o que possa impedir nosso coração de pensar nas coisas de cima...Tomar a cruz é escolher a vontade que o Pai decidiu...
A cruz deve estar no coração da vida cristã, de outra maneira ela não é a verdadeira vida cristã...
Quando assumimos a nossa posição pela fé simples como aqueles que morreram na morte de Cristo, a qual diante de Deus, diante do pecado, diante dos homens e diante dos anjos é a nossa verdadeira posição judicial, a vitória sobre o pecado se torna uma questão simples. Os laços da soberba são cortados – como? Pela morte do Filho de Deus. A força da “vida da carne” é debilitada – como? Pela cruz do Senhor da Vida. Somos separados da corrente imunda da vida do mundo – como? Pela cocrucificação.
(ver Rm 8:2)
"Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus." (1 Co 1:18)
O Senhor vos conceda um dia abençoado por Sua rica graça.
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