“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).
Devemos sempre pedir por mais do amor de Cristo; dificilmente estaremos a salvo das artimanhas em nosso caminho, se não formos humildes em espírito.
Cristo era o único que podia, sem luta, contentar-se em ser “verme e não homem” (Sl 22:6).
A pessoa que se engrandece, se degrada aos olhos de Deus na mesma medida que se exalta aos seus próprios olhos.
Afundamos no nada à medida que crescemos em Cristo. Crescer na pobreza de espírito é realmente crescer na graça, pois: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5).
Se estivermos assentados aos pés de Jesus, toda jactância carnal será banida, teremos Sua mente de sabedoria em todas as coisas e não poderemos nos comportar indevidamente.
Nenhum descanso teremos para a planta dos nossos pés, exceto em Cristo. Sempre que um pobre necessitado O busca, Ele o trata como Noé fez com aquela pomba. Noé estendeu a mão e a abrigou dentro da arca.
Se nos censuramos a nós mesmos, Cristo nos justifica. Se formos mudos em nossa própria defesa, Ele abre a boca para pleitear nossa causa, e restaura nossos corações feridos.
Se eu estiver satisfeito em não ser nada, não posso me ofender; e quando for realmente humilde e me reconhecer como um verme, não irei reclamar se for pisoteado.
O orgulho alimenta a lembrança das injúrias, a humildade as esquece e as perdoa.
Ló nunca se aproximou de Deus o suficiente para conhecer seu próprio coração; foi Abraão, e não Ló, que admitiu: Sou apenas “pó e cinza” (Gn 18:27).
Robert Cleaver Chapman (1803-1902)
("Humildes de espírito" é a tradução de extratos selecionados das páginas 84 e 85 do livro “Choice Sayings, Notes of Expositions”.)
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